segunda-feira, 8 de setembro de 2014


COMO MELHORAR A QUALIDADE DE SUAS VÍDEO-AULAS E TUTORIAIS PARA INTERNET E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


Resumo: Nesta post optei por criar um podcast descrevendo os principais erros cometidos pelos autores de vídeo-aulas e tutoriais caseiros, com o intuído de auxiliar no desenvolvimento de materiais com melhor qualidade para serem compartilhados em sites como youtube e outros relacionados a Educação Musical a Distância.

Chega o momento em que você decide criar uma ou mais vídeo-aulas sobre os assuntos que domina e quer repassar esses conhecimentos. Mas ai surge a dúvida: Como obter a melhor qualidade sem investir muito dinheiro?

Na internet por exemplo, existem milhares de vídeo-aulas e tutoriais grátis com o objetivo principal de ensinar algo, transmitir determinada informação. Baseado nesse aspecto listei alguns erros que a maioria das pessoas cometem ao criar essas aulas, para que você entenda como é possível construir um excelente trabalho.

Inicialmente vamos começar entendendo o conceito e apresentar um breve histórico das vídeo-aula e tutoriais:

Vídeo Aula, como o próprio nome sugere é uma aula gravada e distribuída em forma de vídeo. Existem vídeo-aulas das mais diversas áreas, porém o conceito é amplamente utilizado na educação. Seu uso é mais popular no segmento musical, como aprender a tocar um instrumento ou operar equipamentos de áudio. Visam ilustrar, reforçar e complementar o conteúdo do curso. É um importante recurso didático que auxilia na fixação de conteúdos. A explosão da produção de videoaulas se deu durante a década de 1980, com a popularização dos vídeocassetes, através das fitas VHS. Na década de 1990, os DVDs passaram a substituir as fitas VHS e uma difusão ainda mais abrangente foi proporcionada através da internet.

Já Tutorial é também uma ferramenta de ensino/aprendizagem, podendo ser tanto um programa de computador quanto um texto, contendo ou não imagem, que auxilia o processo de aprendizagem exibindo passo a passo o funcionamento de algo. Normalmente um tutorial tem sua duração reduzida, diferentemente da vídeo-aula.

Basta fazer uma busca por tutoriais e aulas no youtube para perceber a quantidade de informação contida neste veículo. A facilitação do acesso à tecnologia trouxe muitos pontos positivos como a democratização do ensino, transmissão do saber, entre outros, como também trouxe a baixa qualidade da maioria dos materiais. E é nesse aspecto que iremos nos aprofundar. Na seqüência, listarei os principais erros que acontecem nos tutoriais e vídeo-aulas do Youtube e outros sites similares.

Iniciando com os problemas relacionados ao áudio:

1) BAIXA QUALIDADE DO ÁUDIO DE VOZ – Imagine que você está com dúvida em como melhorar a qualidade do áudio da sua voz. Você digita na busca do youtube: “como melhorar a qualidade do áudio de voz”. Aparecerão milhares de resultado. Você seleciona o primeiro e começa a assistir. Quando o “tutor” começa a falar, em 5 segundo você percebe que mal consegue entender o que a pessoa diz, pois o som dela está muito nazal ou telefone, ou com ruídos, ou mesmo com sons do ambiente como pássaros e crianças chorando, ou com volume muito baixo ou ainda tudo isso junto. O que você faz então: clica em outro vídeo. Não é possível que esse vídeo possa lhe auxiliar, correto?

2) EXCESSO DE AMBIENCIA NA VOZ: Agora imagine você assistindo um tutorial sobre efeitos na voz. Se o autor do vídeo exagerou na quantidade de efeitos como delay, reverb, phaser, ou mesmo um modulador, e acha isso normal, é um sinal para mudar de vídeo. Ou ainda há casos em que a pessoa resolve gravar o vídeo dentro do banheiro, todo azulejado e muito reflexivo e ainda “ensina” como você deve inserir efeitos na sua voz. Saiba que ele também não conhece muito sobre acústica e muito menos sobre os processadores de efeito. O ideal é um ambiente sem muitas reflexões, com acústica controlada. Podemos obter boas gravações próximo a sofás, camas, etc. Esses móveis são absorventes e controlam os excessos de reflexões.

3) VOLUME MUITO ALTO DA MÚSICA DE FUNDO: Usar uma música de fundo é muito legal, deixa o vídeo mais interessante e descontraído. Porém em alguns casos, o autor mantém o volume da música de fundo muito alta, prejudicando a qualidade e a inteligibilidade.

4) ERROS GRAMATICAIS, CONCORDÂNCIA E LINGUAGEM CHULA OU VULGAR: Não há nada mais irritante e desestimulante do que ouvir: “olá pessoal....nessa vídeo aula eu “vou estar” “estando” “estado” “estou” passando dicas de como melhorar o seu Português. Ou ainda, “ai galera, quem gostou do meu último tutorial dá um curtir! Quem não gostou quero que vá pra #$%amp;(**)(&¨*)(.”. Você não precisa ser chato, nem palhaço. Basta ser educado e sério sobre o seu conhecimento.

Sobre a qualidade de vídeo, é necessário considerar os seguintes erros:

1) VISUAL ADEQUADO: Refere-se a sua roupa e maquiagem. Não é indicado fazer um vídeo sobre educação usando apenas cuecas, a não ser que você deseja falar sobre a construção e materiais usados na mesma. Mesmo assim é bom ter cuidado.

2) QUALIDADE DA CÂMERA: Bons vídeos usam boas câmeras – Entenda bem, disse boas câmeras e não câmeras caras, embora muitas vezes os conceitos sejam entrelaçados. Use câmeras de preferência em HD ou Full HD.

3) POSICIONAMENTO DA CÂMERA: Não adianta pagar mil dólares em uma câmera se você não posicioná-la corretamente. O enquadramento de imagem é muito importante.

4) PLANO DE FUNDO: Se o local onde grava os vídeos não possui um visual legal, você pode usar o recurso do Chroma Key. Essa ferramenta faz a substituição do fundo por outro que desejar.

5) COMPUTADOR COM PROBLEMAS: Diversos “tutores” fazem vídeos usando a captura de tela do pc, porém no momento da gravação, o computador resolve dar problema, trava, abre programas indesejados, encontra vírus e por ai vai. Isso acontece com usuários de Windows, porém, é necessário ter cuidado nesse aspecto. Se isso acontecer, é melhor interroper a gravação e recomeçar quando os problemas forem solucionados.

6) FALTA DE CONHECIMENTO: O pior aspecto em um vídeo se refere ao fato do autor não conhecer o assunto em questão, ou em algumas vezes dizer: “desculpe pessoal, não entendo muito disso”.

7) VÍDEOS LONGOS DEMAIS: Na internet vídeos longos são descartados antes do ínicio de sua apresentação. Ficar se desculpando sobre o longo intervalo entre seu último vídeo e o novo por causa da sua operação de garganta com infecção do antebraço não é muito interessante. As pessoas que assistem querem dinamismo. Edição de imagem é tudo aqui.

8) FALTA DE ILUMINAÇÃO OU COR: É inaceitável vídeos com imagens com “ruídos”, sem cor, sem iluminação adequada, sem possibilidades de visualização. Locais muito iluminados, com a câmera mal posicionada de frente para o sol também são prejudiciais. Possibilitar a visualização do seu vídeo em diversas resoluções também é bastante positivo em sites como o youtube.

         Como podemos perceber, a qualidade é elemento essencial se você deseja se destacar no mundo das vídeo-aulas e tutoriais. Perceba que soluções simples, que exigem apenas um cuidado maior com os detalhes, podem proporcionar melhores resultados sem investir muito dinheiro. Em um mundo de informação tão rápido como o nosso, não podemos deixar que a falta de qualidade comprometa nossa busca pela excelência na educação musical e/ou educação como um todo!! Boa sorte!!

Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoaula

Referência:

GOHN, Daneil M. Tecnologias Digitais para Educação Musical. São Carlos: UFSCar, 2010. 63p. (Coleção UAB-UFSCar).


GOHN, Daneil M. Introdução à Tecnologia Musical. São Carlos: UFSCar, 2012. 61p. (Coleção UAB-UFSCar).


HENRIQUES, Fábio. Guia de Mixagem 1. Rio de Janeiro: Música e Tecnologia, 2007. 160p.


HENRIQUES, Fábio. Guia de Mixagem 2: Os instrumentos. Rio de Janeiro: Música e Tecnologia, 2008. 160p.


HENRIQUES, Fábio. Guia de Mixagem 3: mixando gravações ao vivo em 2.0 e surround 5.1. Rio de Janeiro: Música e Tecnologia, 2012. 156p.


KRÜGER, Susana Ester. Educação musical apoiada pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): pesquisas, práticas e formação de docentes. Revista da Abem, número 14. Março de 2006. Disponível em <http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista14/revista14_artigo8.pdf>, acesso em 07/09/2014.


Livro Eletrônico - Mídias e mais mídias. Optativa Tecnologia da internet para educação musical - G4 (EM). Disponível em <http://ead2.sead.ufscar.br/mod/book/tool/print/index.php?id=56536>, acesso em 7 setembro 2014.


Livro Eletrônico - Redes Sociais. Optativa Tecnologia da internet para educação musical - G4 (EM). Disponível em <http://ead2.sead.ufscar.br/mod/book/tool/print/index.php?id=56525>, acesso em 7 setembro 2014.


OTSUKA, J. et al. Educação a Distância: Formação do estudante virtual. São Carlos: UFSCar, 2011. 127p. (Coleção UAB-UFSCar).


SABOIA, Tom. Método de home studio – Acústica. Coleção Toque de mestre. HMP, v. 1, n. 2, 58 p.


VALLE, Sólon do. Manual Prático de Acústica. - 3.ed. – Rio de Janeiro: Música & Tecnologia, 2009. 355p.: il.;

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"Colaboração em rede e educação"

O conceito de Colaboração remete a ideia de qualquer situação realizada cooperativamente por um grupo de pessoas. Porém esse conceito é ainda mais amplo num contexto geral, incluindo o reino animal. Nos últimos anos, a ideia de colaboração digital tem se intensificado, uma vez que a sociedade passar a entender que dois pensam mais e melhor que apenas um, e que a aprendizagem colaborativa pode ser extremamente vantajosa. Entende-se por Aprendizagem colaborativa o processo de troca de metodologias entre alunos, professores e/ou usuários em geral, objetivando a compreensão, interpretação e educação de um ou mais assuntos, em prol do conhecimento. Ou seja, Aprendizagem cooperativa é um processo educacional viabilizado pelo ato de fornecer e receber conhecimento para atingir um determinado objetivo pré-definido. Os elementos comuns nesse processo são os: de ensinar e aprender juntos. E este sistema de ensino ainda proporciona uma característica um pouco distinta da que presenciamos em sala de aula, uma vez que há menor intervenção do educador e mais autonomia dos alunos.


Agora falando sobre a colaboração em rede mais especificamente, entendo que nos últimos dez anos, a tendência mundial foi a do compartilhamento de informação e conhecimento. As décadas anteriores a esta foram talvez mais “egoístas” no sentido de retenção de informação. Não se conseguia tão facilmente materiais para aulas de Educação Musical como livros, cds, dvds, métodos, artigos. Era necessário um aprofundamento e por conseqüência, um investimento financeiro e de dedicação muito maior do que hoje para adquirir esses materiais. Atualmente, quase que tudo está a “apenas um click”. Vejo o youtube como umas das maiores conquistas educacionais, econômicas e sociais de todos os tempos. No site, é possível aprender qualquer coisa, se aprofundar ou mesmo ter “apenas uma ideia” sobre algo. É claro que há limitações, uma vez que se determinado vídeo for postado, não há como interagir com ele, porém é possível comentar, contatar o autor, compartilhar, etc. Uma forma de interação muito interessante do youtube são os vídeos musicais de colaboração entre músicos de diversos locais do planeta. Cada um envia seu vídeo tocando determinada música para um dos integrantes do grupo, que edita, mixa e posta o vídeo final. Trata-se de colaboração de informação.
Músicos do grupo “VRA!”, em execução da música cover “Metropolis Part 1 “ da banda americana Dream Theater.

Outra atividade que merece destaque é o desenvolvimento do software livre Linux. Ele é um sistema operacional que utiliza o núcleo Linux. Inicialmente foi desenvolvido pelo programador Linus Torvalds, e seu código fonte é licenciado pela GPL, podendo ser alterado, estudado, modificado e distribuído por qualquer pessoa. Lembro-me que no ano de 2000, quando ainda era estagiário da área de informática de uma escola de inglês, que as primeiras aparições do Linux causaram estranheza e alegria. Um professor me disse: “Agora sim, com o Linux vamos derrubar a Microsoft”.


Nesse momento da história, a colaboração em rede ainda era um assunto distante e desconhecido por mim, uma vez que a internet ainda soava como algo triste e solitário. Porém, atualmente é inegável o excelente papel que a colaboração em rede, especialmente a internet tem sobre a evolução da educação.
Recorrer à aprendizagem on line, ou seja, via internet nos possibilita construir o conhecimento, fomentando a reflexão e a discussão, objetivando um fim/início de aprendizagem. Existem diversas formas de ensino/aprendizagem online, contribuindo para que a educação se desenvolva por entre esses meios. Segundo o site escola virtual ibge, “Educação on-line é uma modalidade de educação a distância realizada via Internet. Tanto pode utilizar a Internet para distribuir rapidamente as informações como pode fazer uso da interatividade propiciada pela Internet para concretizar a interação entre as pessoas.” Já a definição de e-Learning é: “uma modalidade de educação a distância com suporte na Internet que se desenvolveu a partir de necessidades de empresas relacionadas com o treinamento de seus funcionários”. Nesses ambientes virtuais, o aluno é colocado como centro do processo de construção do conhecimento, onde todos trabalham juntos em prol dos mesmos ideais. Todos interagem juntos, todos ocupam as mesmas posições, sem hierarquia ou projeções. O que realmente vale é a construção do conhecimento. Segundo Gabriela E. P. Vesce, do site www.infoescola.com.br, A Internet tem sido usada de diversas maneiras e em diferentes níveis de intensidade, em todas as modalidades da educação, tanto por alunos como por professores, refletindo diretamente na qualidade do ensino (...), e ferramentas como o correio eletrônico, sites de busca, os fóruns de discussão, os gerenciadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, etc, são usadas de diversas formas, tanto em contextos de educação presencial como na educação a distância, sendo que, no ensino presencial essas ferramentas são utilizadas como instrumentos de apoio.” Existe muita informação e essa pode ser a parte ruim da aprendizagem via web. Por outro lado, essa desvantagem pode proporcionar alunos com maior poder de análise e comparação.
Concluindo, entende-se que no início do século XXI, mais especificamente nos últimos 10 anos, o conceito de Ser e Ter em Educação on line passou por um processo similar ao da TV: o conteúdo apresentado gera audiência, que gera propaganda, que por fim gera lucro. O que presenciávamos antigamente como a arte de vender um produto pronto e fechado, atualmente passa a ser aberto e em constante evolução. O chamariz passa a ser o que ou quem trás/apresenta o produto, e como o faz, e não mais o produto em si. Bom para a educação que passa a romper as fronteiras da imbecilidade egoísta de alguns. Boa aprendizagem!


Referência:

http://www.infoescola.com/pedagogia/internet-na-educacao/

http://escolavirtual.ibge.gov.br/duvidas.htm

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Internet: aulas de música a apenas um click
Por Denis ciani
Com o advento e evolução das ferramentas tecnológicas, especialmente a internet, abriu-se uma nova perspectiva em diversas direções, sejam elas econômicas, sociais e educacionais. Se lembrarmos nos últimos 20 anos da música e da educação musical, veremos que a evolução é rápida e essa velocidade aumenta a cada dia, considerando que novas descobertas são proporcionadas por descobertas anteriores. Acredito que a quantidade de produtos e descobertas tecnológicas foram muito maiores e talvez até mais significativas nos últimos 20 anos (décadas de 1990 e 2000) do que nas décadas de 1970 e 1980. Talvez isso continue a perpetuar, porém tudo tem seus prós e contras e dependem do contexto e dos objetivos. É difícil afirmar precisamente se tal evolução teria mais pontos positivos ou não. Há trinta anos também era difícil imaginar a gravação, manipulação sonora, mixagem e masterização sonora dentro do seu próprio quarto, os famosos home studios, o que atualmente é muito comum para os profissionais, educadores musical e até mesmo amadores.
Mas como podemos obter resultados positivos com a Educação Musical incorporada aos recursos tecnológicos, mais especificamente a internet?
Essa resposta é bastante abrangente, uma vez que tecnologias sem somam a fim de proporcionar mais e melhores resultados em todos os aspectos musicais. Temos hoje diversos sites que disponibilizam diversas ferramentas como: softwares musicais livres, softwares pagos (trial – 30 dias grátis), ferramentas para desenvolvimento da percepção musical, ferramentas de criação de composições, loops, play alongs e play backs, instrumentos virtuais, metrônomos virtuais, afinador virtual, ferramentas de upload e download de vídeos e áudio, transferência de grandes arquivos, armazenamento, etc.
Levando em consideração todas essas facilidades e com o objetivo de criar uma “espécie de extensão” de minhas atividades como educador musical, após criar uma metodologia baseada em quase 20 anos de bateria, escrevi um material para servir de base ao meu trabalho com aulas, workshops e masterclass de bateria. Esse trabalho resultou em uma trilogia denominada “Essencial, Intermediário e Avançado”. Todos os livros possuem diversas músicas de acordo com o nível de cada aula, além do material de apoio em Full HD, contendo todos os exercícios e músicas em diversos ângulos. E é nesse aspecto que este texto se apóia: Em disponibilizar o material das aulas na internet - youtube e no site www.denisciani.com.br. Após realizar a aula presencial, o aluno pode consultar todos os exercícios e músicas presentes no método, bem como de um material extra. A aulas do curso também pode ser acessada por pessoas de localidades distantes através e se fundamenta na autonomia do aluno, no desejo de aprendizagem de cada um. Nele, não é necessário estar “presente” em um ambiente específico para estudar, bastando apenas um computador com acesso a internet e uma bateria. As aulas são disponibilizadas no youtube como citado, além de em alguns casos o aluno pode receber o link do material via-email.
Como executivo do sistema, o educador, precisa dominar diversas ferramentas tecnológicas para que um sistema como esse seja implantado. O primeiro ponto trata-se obviamente da capacidade de passar as informações por parte do educador e desenvolver um material de qualidade. O segundo refere-se a capacidade de criar o material audiovisual do produto desenvolvido. Nesse aspecto teremos a necessidade de gravar e editar áudio e vídeo. Este processo também pode ser terceirizado. Existem diversos estúdios e home estúdios que realizam este trabalho. E talvez o último ponto, refere-se a capacidade do interessado em acessar as aulas, sendo esse o aspecto mais simples, porém não menos importante da cadeia. Diversos cursos de graduação, cursos livres e até mesmo vídeos informais como os do youtube, podem proporcionar ao educador a possibilidade de domínio das ferramentas acima, bastando a pesquisa e a experimentação, assim como os futuros alunos.
Por fim, as possibilidades de proporcionar uma extensão do material das aulas de música, pode ser uma excelente alternativa para o desenvolvimento dos alunos, proporcionando de certa forma o seu desenvolvimento como sujeito de sua aprendizagem, ou seja, a autonomia do aprendiz. E mais, podemos ainda dizer que trata-se de um método de incentivo para a prática musical longe das salas de aula. O educador se mantém conectado ao universo dos alunos por meio de sites, blogs, redes sociais, e novas possibilidades de aprendizagem podem surgir.

Imagem: http://www.youtube.com/results?search_query=denis+ciani+aula+de+bateria

Sites:
www.denisciani.com.br
http://audacity.sourceforge.net/?lang=pt-BR
http://www.sonycreativesoftware.com/
http://www.jamstudio.com/Studio/index.htm
http://www.metronomeonline.com/
http://www.virtualpiano.net/
Referência:
CIANI, Denis. Avançado – Metodologia para o ensino de bateria - Nível 3. Jaú. 2013. 115 pág.
CIANI, Denis. Essencial - Metodologia para o ensino de bateria – Nível 1. Jaú. 2013. 50 pág.
CIANI, Denis. Intermediário - Metodologia para o ensino de bateria - Nível 2. Jaú. 2013. 64 pág. 
Olá, meu nome é Denis Ciani. Sou músico profissional, baterista, compositor, produtor musical e educador no Projeto Guri nos naipes de bateria e percussão. Realizo workshops e masterclass, levando toda estrutura de equipamentos, além de ministrar aulas particulares. Sou baterista free-lancer, apresentando-me em diversos tipos de eventos.
Estudei bateria MPB/Jazz no Conservatório de Tatuí. Atualmente curso o 8º módulo do curso de Licenciatura em Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Estudei piano popular (complementar), Televisão: Áudio e vídeo, e participei de diversas clinicas, workshops, oficinas, masterclass e palestras com os músicos Aquiles Priester, Kiko Loureiro, Mir de Oliveira, Lelo Izar, José Eduardo Nazário, Mozart Mello, Ulisses Rocha, Joe Moghrabi, Marcinho Eiras, Fernando Gonçalves, Danilo Lopes, etc. Sou proprietário do estúdio Templo do Áudio na cidade de Jaú/SP.

DISCOGRAFIA: Na minha discografia há registros importantes como: DISTANTE, do Trio Faces da MPB, de 2004; WITHIN SHADOWS da banda Vandroya de 2005; Susie Seidenari & Trio Samba´n Jazz Ao Vivo, da cantora Susie Seidenari, também de 2005; VÁRIOS ESTILOS de Estevão Devides, de 2006; EQUILÍBRIO com a banda Kuartah, em 2010. Meu cd mais recente chama-se RECOMEÇO, de 2012, o primeiro cd em carreira solo.
O objetivo principal da criação deste blog é a possibilidade de trocar informações sobre educação musical, EaD, música, aulas de música, gravação, mixagem, produção e todos os aspectos que envolvem a música.
Espero que possamos compartilhar muitas informações e aprender cada vez mais.

Visite: www.denisciani.com.br
Youtube: denisciani
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